Frio e Escuridão
No frio e na escuridão
escrevo eu sozinho
escrevo eu sou o caminho
Mas como na solidão?
No frio tudo treme e gela
Tudo pára ou devagar navega
Mas o frio também agrega
Aqueles a quem se apega
Na escuridão não vejo
Mas alguém tem lanterna e ajuda
Ajuda e guia um moribundo
Que escreve poemas no mundo
Caminho no frio e no escuro
Passando por um monte de gente
Calor humano e luz do outro se sente
Felicidade é coisa do mundo
No mundo tem muita gente
Também tem muito descrente
Mas qual o sentido da felicidade
Num mundo com tanta maldade?
Maldade não é coisa de gente
É coisa de animal ferido
Mas nessa vida o moribundo perdido
Escreve pois não sabe o que sente
Nessas curvas no escuro a gente cai
No mundo só Deus é que satisfaz
Ele manda ajuda ao moribundo que vai
Levanta de novo pois ele quer mais
O frio e a maldade são fortes
Mas quem sabe não foi por sorte
Que me deram um coração bem grande
Para amar a todos nesse instânte
Mas nessa vida nada acaba nem a vida
A cura se acha, mas a ferida
Da maldade e do frio ficarão
Para o moribundo mostrar a força da compaixão
Nada acabou, nem o frio nem a escuridão
Nem a maldade e nem esse terror
Mas o calor e a luz estão no mundo
No coração do moribundo que não se foi
Tody Lafayete (Rafael Soares da Costa) 16/08/08
Um comentário:
vc anda mt filosófico hein ahuahuhauhauha ...mas sao bonitos os textos !
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